Saber anestesiar corretamente a maxila envolve bem mais que somente a teoria das técnicas. Envolve conhecimento e dicas essenciais para anestesia maxilar.

Com essas dicas essenciais para anestesia maxilar, você conseguirá realizar tanto as anestesias infiltrativas, sem preocupações, bem como a anestesia de bloqueio, importante para alguns procedimentos odontológicos.

É importante lembrar que saber a técnica correta é essencial, mas não basta somente saber a posição anatômica e pontos de referência dos nervos que se deseja anestesias. Às vezes, detalhes fazem toda a diferença para que a anestesia funcione de maneira superior.

Assim, vamos primeiramente falar das complicações da anestesia na maxila e na sequência, descreveremos 10 dicas essenciais para anestesia mandibular. Confira!

Complicações da anestesia maxilar.

A anestesia da maxila costuma apresentar menos índice de complicações do que a anestesia mandibular.

De fato, complicações como paralisia facial, decorrente da anestesia do nervo facial e trismo, por exemplo, são complicações que podem ocorrer com a anestesia do nervo alveolar inferior, ou seja, na mandíbula.

No caso da maxila, as maiores complicações são relacionadas a edemas e hematomas que podem surgir após anestesias infiltrativas ou de bloqueio do nervo alveolar superior, por exemplo.

Demais complicações podem estar relacionadas à toxicidade do anestésico, sobretudo quando o cálculo da quantidade máxima adequada não é feita. Assim, em alguns pacientes que fazem uso de alguns medicamentos, pode haver intoxicação.

Dessa forma, é fundamental que o cirurgião-dentista saiba quais as medicações que o paciente faz uso, bem como saiba calcular a dose máxima de cada anestésico que usa, para não correr riscos desse tipo de complicação.

Dicas essenciais para anestesia maxilar.

1 – Posicione o paciente corretamente na cadeira.

Muitas vezes, o dentista não se preocupa com a ergonomia do procedimento, menos ainda como o posicionamento errado do paciente na cadeira odontológica pode fazer com que o procedimento anestésico não ocorra perfeitamente.

Portanto, lembre-se de colocar o paciente na angulação correta, em relação ao solo, para visualizar as estruturas anatômicas de interesse. E assim, você aumenta as chances do procedimento anestésico ser correto.

2 – Use anestésico tópico.

Usar anestésico tópico nem sempre é uma etapa considerada por muitos cirurgiões-dentistas. Inclusive, alguns acreditam que isso não tem efeito algum. Mas, acredite, usar anestésico tópico tem efeito e também traz alívio para o paciente.

Assim, o paciente ficará mais calmo e seu procedimento anestésico terá mais resultado. Dessa forma, não descarte essa etapa do processo de anestesia maxilar.

3 – Calma na injeção do anestésico.

A injeção do anestésico deve ser feita de maneira bem calma e lenta. Afinal, quanto mais lentamente o anestésico for injetado, menos dor o paciente sentirá.

4 – Aguarde iniciar o efeito anestésico antes de iniciar os procedimentos restauradores ou de cirurgia.

Outro erro bastante comum dos dentistas é aplicar a anestesia e não aguardar nem 5 minutos e já acreditar que toda a área estará anestesiada. Não estará! Ou seja, aplique o anestésico com calma e depois, aguarde de 5 a 10 minutos para que o anestésico comece a fazer efeito.

De fato, essa pausa é muito importante no atendimento, pois, é justamente nesse momento que você pode conversar com seu paciente, sobre outros assuntos e assim, conseguir tranquilizá-lo.

Com isso, o anestésico começará fazer efeito e você iniciará os procedimentos restauradores ou de cirurgia com muito mais tranquilidade.

Portanto, não tenha pressa: aguarde esses minutos. Você vai ver que no caso de anestesia, aquele velho ditado é verdade: a pressa é inimiga da perfeição!

E por último, lembre-se que, quanto mais apressado você for, mais poderá achar que precisa usar mais anestésico, quando só precisava aguardar um pouco para o efeito começar.

5 – Tentativa e erro? Nem pensar!

Se você não tem certeza da técnica anestésica, estude e não fique injetando anestésico quando a técnica não estiver correta. Tem dúvidas sobre os pontos de anatômicos importantes? Reveja seus estudos, veja vídeos e estude!

Afinal, com a técnica errada, além de aumentar o risco de complicações, você também precisará de uma dose maior de anestésico, algo desnecessário e não atingirá o resultado esperado.

6 – Acerte na escolha da agulha.

A escolha da agulha é sempre algo muito pessoal. Há profissionais que só trabalham com agulhas longas. De fato, para anestesias do tipo bloqueio, agulhas longas são preferíveis.

Já outros profissionais preferem agulhas curtas para anestesias do tipo infiltrativas, as mais comuns na maxila. Então, aqui acaba sendo questão de gosto e com o que você se adapta melhor, no caso das anestesias infiltrativas, as quais podem ser feitas tanto com agulhas curtas quanto longas.

7 – Acalme e converse com seu paciente.

Muitos pacientes morrem de medo da anestesia. E quando o dentista mal fala com o paciente e já chega com a carpule em mãos, aí que o paciente fica com mais medo ainda.

De fato, tudo em um consultório odontológico pode trazer medo para quem já é traumatizado e morre de medo de dentista. Portanto, ajude a quebrar esse ciclo: converse com seu paciente. Distraia-o. Ajude a ele ficar mais calmo.

Quanto mais relaxado seu paciente estiver, mais sucesso você terá não somente na anestesia, mas como em todo procedimento odontológico.

8 – Calcule a dose máxima permitida.

Lembre-se que todo anestésico possui um certo grau de toxicidade. Conforme já falamos, é essencial saber a quantidade máxima permitida para cada anestésico. E sempre fique abaixo do limite máximo.

Lembre-se que a maxila é mais porosa que a mandíbula, por isso, a anestesia infiltrativa funciona tão bem na maxila. Por isso, a dose de anestésico para uma anestesia infiltrativa eficiente na maxila é pequena.

9 – Orientação pós-operatória.

Terminou o atendimento clínico de seu paciente? É hora de orientá-lo (la) a respeito da duração da anestesia. Lembre de comentar com seu paciente para não mastigar enquanto a boca estiver sob efeito de anestesia.

E alimentos gelados, como sorvete, por exemplo, aceleram o processo de término do efeito anestésico e são geralmente recomendados, após alguns procedimentos odontológicos.

10 – Use seringa carpule descartável.

E por último, quando você usa a seringa carpule descartável Jetclean, você não tem preocupações em relação à biossegurança do seu instrumental. Afinal, com a carpule descartável Jetclean, basta colocar o anestésico, a agulha e nada mais!

Ela já vem esterilizada, sendo, inclusive, bem mais leve. Ou seja, nada melhor do que uma seringa carpule mais leve, para a execução perfeita do procedimento.

Agora que você já sabe as 10 dicas essenciais para anestesia maxilar, seus pacientes agradecerão como o procedimento será bem-sucedido!